sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Sexta Feira Bagaceira: Modern Talking


Thomas Anders (Bernd Weidung, na certidão) e Dieter Bohlen sempre carregaram a inevitável pecha de cafona. E, na real, o som era isso mesmo. Letras pueris, hits extremamente parecidos entre si, refrãos preguiçosos e vídeos risíveis de tão ingênuos. A música da primeira fase do Modern Talking (1984-1987) era um mix de disco (baixo com progressão de acordes do tipo "du-gu-du-gu-du-gu", backing vocais exagerados) e a vedete da época, o technopop. Mas deu muito certo, pelo menos comercialmente. Entre singles e álbuns, foram mais de 120 milhões de cópias espalhadas mundo afora. São os artistas germânicos que mais venderam na história.


Quando comecei a me interessar por música pop (entre 1988 e 1989), o som da dupla era figurinha carimbada nas FMs e nas danceterias. Era quase obrigatório tocar "Brother Louie" ou "Atlantis" pra levantar as pistas que eu frequentava. Acho que foi por isso que eles tem um cantinho especial na minha memória afetiva. E, sem pudor, admito que ouço (e gosto, fazer o quê?) de vez em quando o Modern Talking. Você também deve gostar de umas tranqueiras que pelamor... quem não?

"Atlantis (S.O.S. For Love)": inesquecível, para o bem ou para o mal.

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